A matéria publicada pela Gazetaweb.com mostra em primeira mão a ação covarde, e violenta praticada por quatro homens contra uma mulher totalmente indefesa, na presença de pessoas que ao invés de defendê-la, incentivaram a ação, enquanto outros bem próximos da vítima, conversavam pelo celular totalmente indiferentes ao momento da ocorrência.
A agressão começou com um jovem aplicando uma chinelada na mão da vítima, e, ato contínuo, outros elementos deram sequência ao espancamento, até jogá-la ao chão pisoteando-a com furor. Tudo indica que os algozes seriam traficantes e uma dívida teria sido a razão do espancamento.
A lamentável cena, fotografada, filmada, exibida e divulgada na mídia, mostra que nos palcos da existência, a vida imita a arte, assim como a arte imita a vida.
Para o espectador, a diferença verificada nos dois cenários consiste no “reality show” e não em personagens de um enredo ficcional. A realidade vem à tona, quando os gestos deflagram a perversidade contida no ser humano que com extrema covardia revela o lado negro da sua alma, a sordidez do seu espírito, a barbárie coletiva que os faz sentir os donos da situação, fazendo explícita exibição da falta de civilidade, respeito, caráter e de amor ao próximo.
Pobres criaturas! São verdadeiramente dignas de pena, tão cheias de ódio, subservientes da força maligna, esta mesma força que os induz ao crime, para então sentir-se vitoriosa do resultado obtido.
A justiça será feita. Não será difícil chegar a eles. O colega delegado que ao inquérito policial presidir, saberá conduzi-lo com sabedoria e imparcialidade
Maceió/AL, 03/02/2016
Liana Franca
Delegada de Polícia Civil
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